Santa Fé, Argentina. Em dezembro de 2002, um ano após a quebra econômica do país, um grupo de amigos ocupa um antigo sindicato de portuários, buscando novas formas de fazer arte e política.
Em dezembro de 2002, na cidade de Santa Fé, Argentina, um grupo de amigos ocupa uma casa abandonada por um sindicato de portuários, como uma resposta festiva às heróicas jornadas de luta e mobilizações populares que marcaram a quebra político-institucional do país nos dias 19, 20 e 21 de dezembro de 2001.
O documentário Casa tomada conta parte desta história, ao registrar a última festa da ocupação, num momento de crise e pressão por parte das
autoridades e da política da cidade.
À esta casa tomada foi dado o nome de “Las puertas son de adorno” (As portas são de enfeite), e durante dois anos e meio se construíram nela espaços de integração e construção cultural, revalorizando e potencializando formas alternativas de participação: a democracia direta e o trabalho solidário.
FICHA TÉCNICA
Direção, câmera e edição
Pietro Picolomini
Produção
Pietro Picolomini, Rodrigo Diaz Diaz e Ester Fér